Litterae et una vita et idem.

A Literatura e a Vida são unas!

sábado, 8 de fevereiro de 2020

BIC CRISTAL LARANJA FINO


quando quase dois terços da humanidade já entrou, ou se prepara para entrar na era do supercomputador, mais leve, mais fino,mais bonito, muito mais rápido.
Quando esses dois terços da humanidade usa os computadores actuais para facilitar a vida de todos os cidadãos.
Bastou-me, a semana que passou, dirigir-me a uma repartição de serviços públicos, a uma operadora de telecomunicações e a uma fornecedora de gás e electricidade, para perceber que em portugal, os computadores são "bibelots" que as pessoas usam em cima das secretárias para compor o escritório. Parece que ainda dá menos trabalho mantê-los que a um bonsai.
Portugal, anunciará, um dia destes, entusiasmado, o primeiro ministro, sob o olhar sorridente de basbaque do presidente da República;
«Portuguesas e Portugueses, as esferográficas BIC, nas suas versões bico fino e bico grosso, vão chegar em toda a força a Portugal, não podemos perder esta enorme oportunidade de desenvolvimento para o país e ficarmos uma vez mais à margem do progesso e do desenvolvimento, como foi nos lamentáveis "tempos da outra senhora", desta vez Portugal vai agarrar esta oportunidade com ambas as duas mãos»
Palerma, para pegar numa esferográfica BIC bastam dois dedos.
E assim, temos Portugal, gloriosamente, a entrar na era da BIC cristal laranja fino.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

da literatura portuguesa

a literatura portuguesa é um baptizado ao qual além da mãe solteira e do pai também solteiro e ambos estéreis, assistem o padre pra abençoar a criatura, os indispensáveis padrinhos, para que houvesse nascimento e mai-los tios e as tias.
neste meio, só se safa o Lobo Antunes que já não tem idade para ter filhos nem paciência para aturá-los, mas que graças ao viagra continua a foder muito e espero que muitas, há homens assim, bonitos, atraem-nas como cogumelos, para escrever bem.
já o orelhudo que é feio, parece o topo-gigio, quanto a foda nada sei nem quero, mas palpita-me que fica a léguas do António, escreve incomensuravelmente pior e vende exponencialmente mais, o que deve deixar o fleumático Lobo Antunes com raiva e inveja tão grandes como as que nutre por Saramago, e é bem feito, raiva e inveja, são dois sentimentos que fazzem de nós humanos, muito humanos.
no fim do baptizado, é servido aos convidados um chá dançante.
ouvi dizer.
os meus padrinhos não são pessoas para estas coisas.




talvez projecto, talvez novo livro

tenho deixado este meu jrdim um tanto abandonado. Depois da bipolaridade que foi criar blogues vários, a lucidez de procurar juntar todos num.
este, por força das circunstâncis e da matéria epecífica que trata, a literatura, irá continuar a trilhar os seus marginais caminhos.
espero que com  mais assiduidade que as plantas do jardim requerem mil cuidados e atenções.
a novidade de  hoje é que encontrei um compromisso comiigo mesmo e encontrei o assunto para dissertar durante algumas página e tentar que isto acabe em  livro publicado.
deixo, para matar a curiosidade, a tábua das maatérias:

A era do híbrido
pequeno ensaio sobre o nosso tempo

  1. Introdução breve;
  2. Alguns exemplos de hibridismo, no ser humano, na natureza; na ciência, nas mentalidades;
  3. As velhas ideologias ultrapassadas pelo hibridismo;
  4. O hibridismo como estranha forma de vida;
  5. A mentalidade híbrida, efeitos colaterais;
  6. O híbrido produz, não reproduz, efeitos directos na produção e na demografia humana, animal e vegetal;
  7. Conclusão inconclusiva ou onde o autor se cala e cede a palavra ao leitor / crítico